A gestação da Pyetra foi “tranquila”, consegui curtir bastante, foram momentos muito bem aproveitados, mas foi uma gestação difícil comparando com as outras duas que já tive. Passei muito mal, tive muitos enjoos, senti muitas dores durante a gestação e comecei a ter contrações bem doloridas (não eram de treinamento) com 17/18 semanas.
No pronto atendimento do Santa Fé tive orientações quanto aos cuidados que deveria ter, lá era onde eu ia em casos de intercorrências, graças a eles eu consegui me controlar e seguir a gestação mais tranquilinha até o final. Desde o início da gestação eu sentia dentro de mim que ela nasceria antes da hora, que ela seria prematura.
Na minha última semana foi muito, muito difícil. Desde a sexta anterior ao seu nascimento eu ia no Hospital Octaviano Neves (troquei de hospital devido o plano), todo dia praticamente eu estava lá. Era muuuita dor, muita contração de 3 em 3 minutos, de 1 em 1 minuto, fiz muitos exames, repouso absoluto, tudo para segurar pois ela estava com 34/35 semanas. Infelizmente não conseguimos segurar mais, na sexta-feira eu estava em casa deitada e quando levantei a bolsa rompeu (10h da manhã – 36 semanas). Eu já tinha passado a semana toda indo no hospital, então me arrumei e fomos novamente.
Cheguei no hospital por volta de 13:00 e aí começaram os procedimentos, fizeram o toque para ver e estava com 3cm de dilatação, em seguida me internaram e tinha tudo para ser parto normal, já que das minhas outras duas filhas haviam sido normais. Mas, infelizmente, foram passando as horas e nada de dilatar, eu travei nesses 3cm e não ia mais.
Colocaram ocitocina e comecei a ter contração de meio em meio minuto, mas estava fazendo o coração dela parar, então correram para tirar e colocaram soro para poder limpar. Me deram peridural para cortar um pouco as contrações para ver se dilatava mais para ela nascer, porém não resolveu. Quando foi as 21:00 com 7/8 horas de internação, viram que não estava evoluindo mesmo, o batimento dela começou a cair e a Pyetra começou entrar em sofrimento, foi então que me falaram que o melhor para ela era a cesárea, pois ela já estava correndo risco.
No momento chorei bastante, mas fomos para a cesárea… Nisso, tomei muita medicação, porque eu sou resistente a anestesia então quando começou a cirurgia eu sentia a dor e então tiveram que aplicar mais anestesia. Mas, graças a Deus ela nasceu perfeita, nasceu bem e não teve nenhum problema.